quinta-feira, 5 de setembro de 2019


Cora Reilly foi uma daquelas autoras que eu achei enquanto procurava algo para ler, mesmo já tendo vários livros na pilha me esperando. Ligados Pela Honra nem sonhava em chegar no Brasil naquela época, época a qual eu os li.

Logo na minha primeira leitura já me apaixonei pela história proposta por Cora, um Romance ficcional, dentro da cultura de máfia, nos dias atuais. Aquele famoso caso: vilões, que fazem papeis de heróis, sangue, tradições e muito, muito mais romance. 
Agora Ligados Pela Honra estar aqui entre nós, brasileiros, a autora também está a caminho da bienal do livro 2019 e eu como uma boa carioca e leitora já estou surtando, obviamente. 

Série: Born in Blood Mafia Chronicles  - Não finalizada

A série começa com Ligados Pela Hora, que nada mais é que um casamento arranjado entre duas famílias da máfia que se detestam. Luca, futuro Capo/Chefe e Aria, que apesar de serem jovens tem grandes responsabilidades a cumprir para com suas famílias. Eles aceitam seu “fardo” e é aí onde tudo começa. 
Ao longo dos seis livros da série, que seguem histórias de diferentes casais, vemos como essa paz comprada se sustenta (ou não) ao decorrer dos anos. A série também mostra como o mundo violento da máfia pode se encaixar perfeitamente na vida de algumas pessoas, mas pode destruir outras. 
Por conta desse plano de fundo os livros da autora não devem ser lidos fora de ordem, caso o faça receberá muitos spoilers. A partir do quinto livro um Spin-off se inicia, nascido das tramas que ocorreram nos livros anteriores. Então se você quiser pode até considerar tudo a mesma coisa. 

Série: The Camorra Chronicles  (Spin-off) – Não finalizada 

Enquanto Born in Blood Mafia Chronicles se passa entre Nova York e Chicago, The Camorra Chronicles já vai para o outro lado do Estados Unidos, para a cidade dos jogos e da perdição, Las Vegas. Caso você tenha lido a primeira Série e tenha gostado do clima requintado e da classe dos personagens, eu peço que esqueça isso e venha para o lado selvagem da força, que é isso que a Camorra representa.
Remo, Nino, Fabiano, Savior e Adamo vão jogar para o alto aquela ideia de mafioso de terno e gravata sempre limpo e organizado. Na verdade, eles vão jogar para o alto muitas coisas, mas te garanto que isso só vai te fazer amá-los um pouco mais.

Cada livro que se passa, a escrita de Cora vai se desenvolvendo e me impressionando. Nem sempre eu concordo ou amo os protagonistas, na verdade tem uns até que eu quero mesmo é matar, mas isso não me faz desgostar ou parar de ler essa autora.
Para quem se animar e/ou se apaixonar por essa história, saiba que a autora não pretende fechar o universo só nessas duas séries.  Para alguns isso é chato, mas eu sinceramente já quero tudo para ontem. Cora já prometeu alguns livros de personagens secundários que amamos muito, vale ressaltar que não sei se essas histórias entrarão como parte da série Born in Blood Mafia Chronicles ou serão um novo Spin-off. Entretanto, a autora já garantiu uma série somente dos filhos de alguns protagonistas. 

Se você minha/meu Cara(o) leitor é fã de romance de máfia e gosta de uma série bem montada venha se juntar e se apaixonar pela escrita da Cora Reilly, agora se você não é muito fã de uma série longa, saiba que a autora também tem alguns livros solos que te permite conhecer a escrita da mesma.
A editora Bezz no momento só comprou os direitos da primeira série, então eu mesma não sei se The Camorra Chronicles chegará ao Brasil, mas torço muito para que chegue e que a barreira da língua não impeça muitos de conhecer essa autora que eu gosto tanto.

Gostariam de ter mais post como esse que falam um pouco de uma série completa em vez de resenha de cada livro ?

XOXO

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Nota: 5/5 estrelas
Autor: Marie Lu
Tradutor: Regiane Winarski
Série: Warcross, livro 1
Editora: Fantástica Rocco
Páginas: 320
Autora das bem-sucedidas trilogias Legend e Jogos de Elite e nome forte da literatura jovem internacional, Marie Lu mergulha no mundo da tecnologia em Warcross. Neste eletrizante thriller de ficção científica, Emika Sato é uma hacker de 18 anos com uma vida financeira difícil. Num golpe de sorte do destino, ela se torna milionária ao ser contratada pelo criador do Warcross, um jogo de realidade virtual que virou febre em todo o mundo, para evitar um ataque em massa que estaria sendo planejado contra a plataforma – e seus milhões de usuários – durante a cerimônia de encerramento de um grande campeonato. Mas a garota logo conhece o lado sombrio do sucesso, à medida que a final se aproxima e pistas ameaçadoras começam a surgir. De onde partirá o ataque ao maior fenômeno da tecnologia mundial? Imersa no universo do Warcross, Emika descobre que escolher em quem confiar pode ser o jogo mais arriscado de todos.
Marie Lu já está mais do que consagrada como uma das melhores autoras que existem no mercado literário e "Warcross" veio para cimentar tal fato ainda mais, fazendo com que o hype desse livro seja muito real.

Unindo uma escrita leve com cenários altamente tecnológicos, Marie Lu nos entrega uma narrativa emocionante, de fácil visualização e compreensão, ao nos apresentar uma realidade virtual completamente imersiva, nos fazendo mergulhar junto dos personagens em todas as possibilidades que ela possa trazer.

A autora também soube utilizar bem o fato do jogo Warcross conectar todo o mundo, trazendo uma excelente diversidade de personagens para a trama, em que mesmo possuindo papéis secundários, suas particularidades e personalidades os destacam sempre que se fazem presentes.

Emika é uma protagonista que transparece toda sua humanidade ao saber equilibrar e desenvolver seus pontos fortes e fracos. Mesmo que seja uma hacker genial e perspicaz, sua falta de espírito de equipe e disposição a sempre trabalhar sozinha lhe trazem conflitos com os quais precisa lidar a fim de alcançar seus objetivos.

Hideo é a grande mente por trás de todos os avanços tecnológicos da trama, no entanto é um personagem cuja própria história é envolta em mistérios e segredos que despertam tanto a curiosidade de Emika quanto a nossa, nos fazendo ansiar por cada pedaço de informação que aos poucos são revelados.

Numa trama recheada de cenas de ação e grandes reviravoltas, a autora eleva a história para algo além de um mero videogame, trazendo discussões interessantes a respeito de nossa dependência de espaços virtuais e de como eles se tornam uma parte essencial da sociedade.

"Warcross" é uma leitura dinâmica e incrivelmente viciante, com um grupo diverso de personagens envolvidos num dos jogos mais eletrizantes e imaginativos já escrito. Uma ótima indicação para aqueles que procuram adentrar no gênero sci-fi.

Beijinhos!

Onde achar: AMAZON
Outras opiniões: GOODREADS / SKOOB

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Nota: 3,5/5
Autor: Bianca Briones
Série: Sonhos de Avalon, livro 1
Editora: Bertand Brasil
Páginas: 424
O mito do Rei Arthur recontado de maneira totalmente original e com protagonistas jovens femininas Quem nunca sonhou em viver na Idade Média com Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda? E se todas as versões já retratadas fossem uma tentativa de Merlin, poderoso feiticeiro do rei, de mudar o destino? O primeiro volume de Sonhos de Avalon traz a história de Melissa, uma jovem do século XXI, predestinada a voltar à Idade Média para se casar com Arthur e salvar a Britânia e a magia. Porém, quando sentimentos são envolvidos os resultados podem ser imprevisíveis. Dividida entre a responsabilidade que lhe foi dada e a voz de seu coração, Melissa terá que tomar uma decisão que mudará sua vida e a de todos que a cercam.


Não é segredo que Bianca Briones é uma autora nacional queridinha do Contra Capa, ano passado fizemos até um especial, e resenhamos tudo dela até aquele presente momento. Agora estamos vindo com um dos seus últimos títulos Sonhos de Avalon: A última profecia.

Quem é fã da autora, e/ou foi em algum bate-papo dela, já vai ter ouvido falar desse livro. Uma história de magia e aventura, aonde a protagonista é jogada dentro do conto do rei Arthur. Só essa ideia, somado a narrativa que tanto gosto da Bianca, as expectativas foram muito, mais muito lá no alto. E eu acho que isso de alguma forma atrapalhou na minha leitura.

Melissa é uma protagonista carismática, você no lugar dela também faria as mesmas perguntas e até mesmo iria agir da mesma forma. O que eu acho que atrapalhou muito no desenvolvimento da personagem foi a quantidade de fatos obscuros trabalhados sobre ela. Cara era muita informação, ela mal absorvia algo, já vinha mais.

Já Arthur e Lancelote, foram minha grande decepção, ambos me cansaram durante a narrativa, cada um por um motivo diferente, e eu nem sabia mais para quem torcer, o fato de tudo na vida deles, praticamente rodar envolta de uma mulher, me apareceu extremamente errado.

O momento que eu mais me divertia na história era quando Melissa interagia com os homens da Távola Redonda, sem ser os dois citados a cima, sério, teve horas que eu estava gargalhando com as situações que ela se metia.

Sonhos de Avalon é uma duologia, que tem o segundo previsto para esse ano. Esse primeiro volume eu encontrei alguns problemas na narrativa, acho que a autora exagerou no número de coisas no mundo, me fazendo até mesmo estranhar algumas informações que me pareceram se contradizer. Entretendo, as cem últimas páginas do livro seguem muito bem, me mostrando a história que eu esperava da autora, me deixando assim, muito animada para o segundo volume e para saber qual vai ser o fim dado para Melissa.

Comente aqui um livro que a expectativa pode ter acabado com toda sua leitura.

XOXO.

Onde achar: AMAZON 
Outras opiniões: GOODREADS / SKOOB

quarta-feira, 22 de maio de 2019


Nota: 5/5 estrelas
Autor: Amie Kaufman e Jay Kristoff
Série: The Illuminae Files, livro 2
Editora: Knopf Books For Young Readers
Páginas: 659
Essa resenha contém spoilers do livro anterior, Illuminae, por isso, cuidado com as palavras a seguir.
Mudar-se para uma estação espacial no fim da galáxia sempre seria a morte da vida social de Hanna. Ninguém disse que poderia realmente matá-la.
A saga de ficção científica que começou com o best-seller Illuminae continua a bordo da Estação Heimdall, onde dois novos personagens enfrentarão a próxima onda do ataque da BeiTech.
Hanna é a filha mimada do capitão da estação; Nik, o membro relutante de uma notória família criminosa. Mas enquanto os dois estão lutando com as realidades da vida a bordo da estação espacial mais chata da galáxia, pouco sabem que Kady Grant e a Hypatia estão indo direto para Heimdall, carregando notícias da invasão de Kerenza.
Quando uma equipe de elite da BeiTech invade a estação, Hanna e Nik se unem para defender sua casa. Mas predadores alienígenas estão pegando os moradores da estação, um a um, e um mau funcionamento no buraco de minhoca da estação significa que o contínuo espaço-temporal pode ser dividido em dois antes do jantar. Logo, Hanna e Nik não estão apenas lutando por sua própria sobrevivência; o destino de todos na Hypatia e possivelmente o universo conhecido está em suas mãos.
Mas relaxe. Eles totalmente conseguem isso. Eles esperam.

'Gemina' eleva a narrativa iniciada em 'Illuminae' e nos leva a uma aventura ainda mais eletrizante e mortal no espaço. Como essa trilogia ainda não foi traduzida é um grande mistério do universo.

O formato único de narrativa continua, conforme lemos sobre o ataque da Beitech, agora voltado para a estação Heimdall, através de uma compilação de arquivos, incluindo emails, relatórios, as famosas descrições das câmeras de segurança, com a adição de diversas ilustrações, feitas pela autora Marie Lu.

A história adquire um ritmo mais frenético, com o plot possuindo muito mais ação, e o ocasional terror, nos dando uma verdadeira corrida contra o tempo, em que nossos protagonistas precisam lidar com tantas adversidades, e ainda por cima, salvar o universo.

Hanna é outra protagonista badass, que mesmo tendo todos os atributos de uma princesinha esnobe, foi criada pelo pai em diversas táticas militares e soube pensar e liderar com calma quando as coisas deram errado. Pelas ilustrações de seu diário, víamos seus momentos de fraqueza e raiva diante da situação em que foi colocada, dando mais profundidade à personagem.

Nik é um membro relutante da Casa das Lâminas, uma das máfias mais perigosas que existem. Charmoso, sarcástico e coberto de tatuagens com os significados mais sinistros, ele é um bad boy com o coração de ouro, mas engloba muito mais do isso. Ele não é o que você espera e seu personagem cresce diante das noções iniciais que Hanna tinha dele.

O terceiro membro do grupo é Ella, prima de Nik e hacker extraordinária. Conhecida como Pauchok ou Pequena Aranha, ela tem um humor tão ácido quanto seu primo e proporciona os melhores diálogos a respeito de toda a situação.

Assim como no primeiro livro, temos um romance presente, mas que não é o foco da história, que está muito mais voltada para a sobrevivência, família e amizade. Os personagens do primeiro livro também aparecem nessa história, construindo o pano de fundo narrativo de maneiras inesperadas.

Uma coisa que sempre podemos contar em situações de vida ou morte, são os personagens fazendo comentários totalmente inapropriados ou piadinhas para lidar com a pressão que sentem. E cardíacos devem ficar avisados, pois os plot twists desse volume vão te colocar direto numa cama de hospital (eu não sei como sobrevivi).

'Gemina' é tudo o que se poderia pedir numa continuação, trazendo um grupo de novos personagens e uma narrativa recheada de ação, que faz com que você devore a leitura e sofra com o cliffhanger do final, conquistando mais um fã dessa trilogia.

Beijinhos!

Onde achar: AMAZON
Outras opiniões: GOODREADS / SKOOB

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Nota:4,8/5
Título Original: The wise man's fear
Autor: Patrick Rothfuss
Série: Cronicas do Matador do Rei, livro 2
Editora: Arqueiro
Páginas: 960
“O temor do sábio dá continuidade à impressionante história de Kvothe, o Arcano, o Sem-Sangue, o Matador do Rei.
Quando é aconselhado a abandonar seus estudos na Universidade por um período, por causa de sua rivalidade com um membro da nobreza local, Kvothe é obrigado a tentar a vida em outras paragens.
Em busca de um patrocinador para sua música, viaja mais de mil quilômetros até Vintas. Lá, é rapidamente envolvido na política da corte. Enquanto tenta cair nas graças de um nobre poderoso, Kvothe usa sua habilidade de arcanista para impedir que ele seja envenenado e lidera um grupo de mercenários pela floresta, a fim de combater um bando de ladrões perigosos.
Ao longo do caminho, tem um encontro fantástico com Feluriana, uma criatura encantada à qual nenhum homem jamais pôde resistir ou sobreviver – até agora. Kvothe também conhece um guerreiro ademriano que o leva a sua terra, um lugar de costumes muito diferentes, onde vai aprender a lutar como poucos.
Enquanto persiste em sua busca de respostas sobre o Chandriano, o grupo de criaturas demoníacas responsável pela morte de seus pais, Kvothe percebe como a vida pode ser difícil quando um homem se torna uma lenda de seu próprio tempo.”


Se eu disser que li O temor do Sábio de 960 páginas em dois meses e meio, algumas pessoas não acreditariam.

Esse livro dá continuação as histórias contadas por Kvothe (ou Kote) e escritas pelo cronista na pousada Marco do Percurso.

O Cronista aprofunda ainda mais a jornada do nosso herói e mostra como alguém pode se tornar tão badass ao ponto de ser considerado uma lenda de seu próprio tempo!!

Lembram que eu disse sobre ter lido esse livro em menos de três meses? Então, é verdade (acho que nunca li um livro desse tamanho tão rápido até agora na vida). A história é tão envolvente e fluida que você não para um segundo de ler e quando para, vê que leu mais de 100 páginas em um só dia (isso comigo tá gente?)

 O que quero dizer é que, O Temor do Sábio é uma leitura muito gostosa e intrigante, além de ter uma diagramação satisfatória, fazendo com que o leitor fique ainda mais apaixonado por esse universo que Patrick Rothfuss criou.

Somando as duas obras, são mais de mil e quinhentas páginas de leitura, então foi bom a divisão de dois livros; até porque além do tamanho descomunal da obra, sinto que a diagramação seria prejudicada e o leitor não teria tanto saco de terminar a história.

Infelizmente, o terceiro e último livro ainda não tem data de lançamento, então os fãs esperam pacientemente (ou não) por 7 anos uma resposta do escritor e a conclusão da história de Kvothe, o sem sangue; Kvothe, o arcano e Kvothe, o matador do rei.

Sinto que daqui a pouco Kvothe já pode competir com a Daenerys Targaryen para ver quem tem mais títulos kkkk

That’s all folks!

Onde achar: AMAZON / CULTURA / SARAIVA / SUBMARINO
Outras opiniões: GOODREADS / SKOOB

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Nota: 4/5
Titulo original: Beast
Autor: Brie Spangler
Editora: Seguinte
Páginas: 384
Dylan não é como a maior parte dos garotos de quinze anos. Ele é corpulento, tem quase dois metros de altura e tantos pelos no corpo que acabou ganhando o apelido de Fera na escola. Quando ele conhece Jamie, em uma sessão de terapia em grupo para adolescentes, se apaixona quase instantaneamente. Ela é linda, engraçada, inteligente e, ao contrário de todas as pessoas de sua idade, parece não se importar nem um pouco com a aparência dele. O que Dylan não sabe de início, porém, é que Jamie também não é como a maioria das garotas de quinze anos: ela é transgênera, ou seja, se identifica com o gênero feminino, mas foi designada com o sexo masculino ao nascer. Agora Dylan vai ter que decidir entre esconder seus sentimentos por medo do que os outros podem pensar, ou enfrentar seus preconceitos e seguir seu coração
Essa resenha foi postada anteriormente no O espaço entre.
Uma das coisas que eu mais gosto do Young Adult é que ele pode ser mais profundo do que as pessoas pensam, eles ensinam mais do que você esperam e no final da leitura você sente que evoluiu junto com o personagem.


Ao ler a sinopse de Fera, eu estava esperando um livro voltando no conflito de um garoto -fora dos padrões de beleza - com uma menina trans. Eu achei que o desafio seria focado somente no relacionamento dos dois. Porém eu estava redondamente enganada.

Fera é um livro profundo, que fala sobre psicológico. O livro nós obriga olhar para dentro analisar os personagens e o que eles  estão fazendo e notar que somos cheios de defeitos e falhas. Mas, temos coisas boas, podemos ser boas pessoas, podemos compreender a diferença, podemos ir além.

Quando imaginei o protagonista, o vi como um garoto que sofre bullying, montei sua imagem na minha mente, mas logo ela se desfez. Dylan sofre coisas, mas causa coisas também, e é tão incrível ver esses dois lados, no primeiro momento foi um choque conhecer personagens nem tão certo e nem tão errados. O fator do personagem principal andar entre o preto e o branco é fantástico, nos fazendo ter empatia por ele e raiva ao mesmo tempo.

Jamie é doce, simplesmente doce, mas ela também erra, e isso é maravilhoso. Nós somos humanos, as vezes vamos falar as palavras erradas nas horas erradas; não somos super heróis por mais que tentemos ser. Somo mais do que um selo de ‘garota trans’ e é isso que Jamie. 

Fera é mais um livro que nós questiona e nós faze olhar além. 

Justificando: Sim eu dei 4 estrelas mesmo o livro e fo##, entretanto, no enredo, senti que para o final, as coisas correram e ficaram no ar alguns pontos, que eu, Carla, julguei importante e queria que fosse mais explorados. 


XOXO.

Onde achar: AMAZON 
Outras opiniões: GOODREADS / SKOOB

quarta-feira, 15 de maio de 2019


Esse post tem a intenção de divulgar e falar sobre algumas séries e livros que retratam o período da história da Inglaterra durante a Guerra das Rosas, ou como também é conhecida, a Guerra dos Primos. Por tanto, irei trazer além das obras, um pouco da árvore genealógica que deu origem a esse conflito histórico, mas vocês devem estar se perguntando o porque disso tudo, né? Eu respondo! Comecei a assistir a série produzida pela BBC, The White Queen, e fiquei realmente confusa com a parte histórica, mas muito envolvida com a narrativa, então claro que fui pesquisa sobre. A série me levou a livros que me levaram a mais séries e histórias, então no final cheguei à conclusão que tinha que compartilhar com vocês os frutos dessa pesquisa viciante.
Vamos pelo começo então, The White Queen é baseada em livros da autora queniana/britânica, Philippa Gregory. A série se passa no período histórico compreendido entre 1464 a 1483, onde tem a pretensão de mostrar o reinado de Eduardo IV (Edward IV) com todas as suas nuances e coadjuvantes que foram importantes. Como a produção foi baseada em livros cuja as protagonistas são mulheres, a perspectiva da narrativa é feminina assim como as tramas principais se desenrolam em cima delas. As obras literárias que basearam a série são; A Rainha Branca, A Rainha Vermelha, A Senhora das Águas e A Filha do Fazedor de Reis, todos publicados pela Record. Infelizmente não li nada da autora ainda, mas durante a pesquisa só achei elogios, então existe sim a possibilidade de lê-los. 
The White Queen dispõe de uma temporada, achei o ritmo e o desenvolvimento da série bom, porém em alguns momentos fiquei cansada com a protagonista, pois sempre recorria ao mesmo padrão para solucionar seus problemas. Os coadjuvantes são, na minha opinião, o que realmente deram aquela sede de sangue e vontade de ver a série, principalmente o Conde Warwick. A continuação desse seriado é The White Princess, produzido alguns anos depois, pode ser considerado uma segunda temporada para algumas pessoas, por mais que os personagens da trama anterior estejam muito presentes, não contem com os mesmos atores. Praticamente todos os atores foram substituídos, até porque a história se passa alguns anos depois, portanto os personagens morreram ou envelheceram, então se faz necessária a troca de qualquer maneira, a única atriz que permanece nas duas produções é a que faz o papel da mãe de Eduardo IV.


Assim como a The White Queen, The White Princess é baseada em um livro de Philippa Gregory com o mesmo nome, traduzido para o português pela editora Record, como A Princesa Branca.

The White Princess narra o surgimento da dinastia Tudor, como, o porque e quando foi criada. A linhagem Tudor é uma combinação das duas casas que deram origem a toda essa guerra, a casa de Lancaster e a de York. Assim como a série que antecede essa, alguns dados históricos e personagens ficaram muito confusos, pois quando se trata das hierarquias, dos sucessores, e etc. a série pouco explica, e novamente tive que recorrer as minhas de pesquisas genealógicas para entender por completo o conteúdo da série. Então minha dica final é, tenha uma boa base sobre a história da Inglaterra para começar a ver as séries, caso contrario você terá que pesquisar enquanto assiste, e para evitar que você, leitor desse post gigantesco, tenha que abrir trezentas páginas de pesquisa eu preparei o mapa das famílias que originaram e/ou participaram desse período da Guerra das Rosas. Espero que ajude um pouco!!






Bom para finalizar esse post enorme, na qual tentei resumir minhas experiencias para vocês, venho indicar 3 séries que compõe esse universo, seja antes ou depois da Guerra das Rosas, mas altamente relacionadas a ela. The Hollow Crown composta por 2 temporadas com episódios em torno de 2h, é baseada em obras de Shakespeare, e faz um breve apanhado dos reinados de Ricardo II, Henrique IV, Henrique V, Henrique VI e Ricardo III. A série conta de forma romantizada a origem dos conflitos e como se desenrolaram.

The Tudors (quem não conhece não é mesmo?) para mim poderia ser a continuação de The White Queen e The White Princess, embora historicamente a série de continuidade aos fatos históricos, ela não tem qualquer ligação com as produções anterior e muito menos aos livros de Philippa Gregory. No entanto conta como as coisas se desenrolaram após o surgimento da dinastia Tudor, e o reinado de Henrique VIII (um dos mais memoráveis da história da Inglaterra). Na sequencia vem The Virgin Queen, a trama se desenvolve em torno do reinado de Elizabeth I, a primeira monarca mulher a governar a Inglaterra. 

The White Queen disponível em: Fox Premium; Net Now.

The White Princess disponível em: Net Now.

The Tudors disponível em: Amazon Prime Video; Net Now.

The Virgin Queen disponível em: Netflix

The Hollow Crown disponível em: Amazon Prime Video (americana); Net Now (Como: A Coroa Vazia); Youtube.


Espero que tenham gostado do post, pois deu um trabalho... Comentem aqui qual série ou livro que já leu/assistiu, e o que achou, ou até se sentiu vontade de ler/assistir algum(a)!



Até a próxima!







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