Titulo original: Red Queen
Autor: Victoria Aveyard
Série: A Rainha Vermelha, livro 1
Editora: Seguinte
Páginas: 422
O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.
Esse é um livro mistureba, o que
é isso? Calma, eu explico. É o seguinte, ele mistura vários elementos que
atraem o público, ou seja, rebeldes lutando contra o regime de governo
instalado, brigas territoriais, problemas sociais –culturais –econômicos- raciais,
tudo isso com uma pitada de que? Sobrenatural gente!! Por isso que eu
classifiquei ele desse jeito!
Quando comecei a ler senti uma
pitadinha de referência de Jogos Vorazes (lembrando, foi só uma pitadinha viu
galera?), e eu como uma fã da trilogia, já me senti empolgada.
Em geral a trama até o meio da
história segue um curso um pouco previsível, mas isso não quer dizer chato,
pois o livro tem uma passada boa e os personagens vão se desenvolvendo de
maneira adequada.
Mare Barrow não é minha protagonista
preferida, longe de ser, mas também não é a típica menina chata que só está ali
pra ser a principal sabe? O legal é que embarcamos um universo com uma personagem
que faz isso junto com a gente, então não sentimos que ela é idiota ou coisa
assim, pois antes ela não tinha como saber o curso das coisas, e está
descobrindo aos poucos. Acho que isso foi de extrema importância no desenrolar
da história.
Aqui temos (mais um) triangulo
amoroso, os competidores são Cal e Maven, que POR ACASO são irmãos e príncipes.
Pelo menos fugimos dos guardinhas ou amigos de infância né? Eu particularmente
sou Team Maven e não ligo para o que vão dizer dele, entendedores entenderão...
Cal aos meus olhos é aquele velho clichê de príncipe certinho, onde até seus
defeitos são qualidades, então não me atrai esse tipo de coisa, gosto de gente
que tem defeitos mesmo e amo odiar os defeitos. Então sorry Cal, você não serve
para mim. Mas no geral ele é um personagem ok, não achei ele chato nem nada, e
sim ele acrescenta na história.
Confesso que o que eu mais gostei
na história foi a pegada sobrenatural, pra mim isso sempre tem um brilho extra,
nesse caso especifico eu amei esse lance de uma parte da população ter sangue
vermelho e a outra ter sangue prata. Os vermelhos são comuns e os prata são
“superpoderosos”, ou seja, vem treta. Achei que isso foi muito bem explorado no
livro.
Mas pessoas, a melhor parte é
DEFINITIVAMENTE a reviravolta no final, deixo agora em suspenso... e estou
muito ansiosa para ler o 2º livro! Ah e preciso fazer um destaque aqui, a
editora Seguinte fez um ótimo trabalho estético na capa dos livros, eles são
lindíssimos e se destacam na sua estante!
Então, o que você mais gosta em
livros de fantasia, um toque de rebeldia, inocência, toques sobrenaturais ou
tudo isso misturado? Deixe aqui nos comentários e vamos debater!
Até a próxima!
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