quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Resenha: A Rainha Vermelha


Nota: 4,5/5
Titulo original: Red Queen
Autor: Victoria Aveyard
Série: A Rainha Vermelha, livro 1
Editora: Seguinte
Páginas: 422


O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.


Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?

Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.


Esse é um livro mistureba, o que é isso? Calma, eu explico. É o seguinte, ele mistura vários elementos que atraem o público, ou seja, rebeldes lutando contra o regime de governo instalado, brigas territoriais, problemas sociais –culturais –econômicos- raciais, tudo isso com uma pitada de que? Sobrenatural gente!! Por isso que eu classifiquei ele desse jeito!


Quando comecei a ler senti uma pitadinha de referência de Jogos Vorazes (lembrando, foi só uma pitadinha viu galera?), e eu como uma fã da trilogia, já me senti empolgada.
Em geral a trama até o meio da história segue um curso um pouco previsível, mas isso não quer dizer chato, pois o livro tem uma passada boa e os personagens vão se desenvolvendo de maneira adequada.

Mare Barrow não é minha protagonista preferida, longe de ser, mas também não é a típica menina chata que só está ali pra ser a principal sabe? O legal é que embarcamos um universo com uma personagem que faz isso junto com a gente, então não sentimos que ela é idiota ou coisa assim, pois antes ela não tinha como saber o curso das coisas, e está descobrindo aos poucos. Acho que isso foi de extrema importância no desenrolar da história.

Aqui temos (mais um) triangulo amoroso, os competidores são Cal e Maven, que POR ACASO são irmãos e príncipes. Pelo menos fugimos dos guardinhas ou amigos de infância né? Eu particularmente sou Team Maven e não ligo para o que vão dizer dele, entendedores entenderão... Cal aos meus olhos é aquele velho clichê de príncipe certinho, onde até seus defeitos são qualidades, então não me atrai esse tipo de coisa, gosto de gente que tem defeitos mesmo e amo odiar os defeitos. Então sorry Cal, você não serve para mim. Mas no geral ele é um personagem ok, não achei ele chato nem nada, e sim ele acrescenta na história.

Confesso que o que eu mais gostei na história foi a pegada sobrenatural, pra mim isso sempre tem um brilho extra, nesse caso especifico eu amei esse lance de uma parte da população ter sangue vermelho e a outra ter sangue prata. Os vermelhos são comuns e os prata são “superpoderosos”, ou seja, vem treta. Achei que isso foi muito bem explorado no livro.

Mas pessoas, a melhor parte é DEFINITIVAMENTE a reviravolta no final, deixo agora em suspenso... e estou muito ansiosa para ler o 2º livro! Ah e preciso fazer um destaque aqui, a editora Seguinte fez um ótimo trabalho estético na capa dos livros, eles são lindíssimos e se destacam na sua estante!

Então, o que você mais gosta em livros de fantasia, um toque de rebeldia, inocência, toques sobrenaturais ou tudo isso misturado? Deixe aqui nos comentários e vamos debater!

Até a próxima! 


Outras opiniões: GOODREADS / SKOOB



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