quinta-feira, 22 de junho de 2017

Resenha: A Lâmina da Assassina


Nota: 4/5 estrelas
Título original: The Assassin’s Blade
Autor: Sarah J. Maas
Série: Trono de Vidro, livro 0.1-0.5
Editora: Galera Record
Páginas: 406
Conheça o caminho da assassina. Pavimentado com sangue, lágrimas e suor. Implacável, sedutora, letal. Poucos conhecem seu rosto, menos ainda sobrevivem à sua fúria. Não à toa Celaena Sardothian é sinônimo de morte. Suas lâminas são certeiras, assim como seu estranho código de honra e seu aguçado senso de justiça. Mas como uma menina, encontrada agonizando pelo rei dos Assassinos de Adarlan, se tornaria a campeã do rei? Disputada pelo capitão da guarda real e o próprio príncipe herdeiro? No centro de intrigas políticas?
Acompanhe Celaena vencer um lorde pirata e toda sua tripulação; o encontro como uma curandeira; seu treinamento com o Mestre Mudo, senhor dos assassinos silenciosos, nas dunas do deserto Vermelho; a prisão nas Minas de Sal de Endovier; ou, ainda, sua luta contra o mais escorregadio e traiçoeiro dos adversários — o próprio coração.
A primeira vez que li este livro, foi logo após ‘Trono de Vidro’, afinal nesse volume temos cinco contos que vão nos mostrar o que aconteceu para que Celaena fosse parar nas Minas de Sal de Endovier, assim como conhecermos Sam, o primeiro amor de nossa heroína. No entanto, tive que reler a obra, pois seus três primeiros contos têm ligação direta com o recém-lançado ‘Império de Tempestades’ e o ainda não lançado Tower of Dawn (quinto e sexto volumes da saga, respectivamente).

O livro se inicia com A Assassina e O Lorde Pirata, onde vemos uma jovem Celaena Sardothien, de apenas 17 anos e a melhor assassina de Arobynn, sendo enviada para as Ilhas Mortas junto de Sam, para tratar de negócios com o pirata Rolfe (personagem recorrente em ‘Império de Tempestades’). Porém, quando vê que se trata de um comércio de escravos, ela resolve agir por conta própria, dando início a mudanças que iriam alterar para sempre sua vida. No segundo conto, A Assassina e A Curandeira ela está à espera de transporte que a levaria para o Deserto Vermelho quando conhece a curandeira Yrene (um dos pontos de vista que estará em Tower of Dawn) numa pequena estalagem. 

Em A Assassina e O Deserto, Celaena precisa treinar com o Mestre Mudo e seus Assassinos Silenciosos como punição, e é lá que conhecemos Ansel (outra personagem importante em ‘Império de Tempestades’) e que nossa protagonista começa a amadurecer. Finalizando, temos A Assassina e O Submundo, onde vemos que Arobynn não vai esquecer tão facilmente o que ela fez e em A Assassina e O Império, vemos como ela foi parar nas Minas de Sal de Endovier.

Foi um tanto difícil ler esse volume, já que depois de cinco livros vemos bem o desenvolvimento pelo qual Celaena passou e quem ela se transformou agora. Então, lê-lo foi como regredir no tempo, quando a personagem era incrivelmente mimada e metida, preocupada com aparências e o título de a grande Assassina de Adarlan. Mas mesmo assim, vemos mudanças sutis na personagem, principalmente depois que passa a conhecer outras pessoas de fora de Adarlan e a treinar com o Mestre Mudo. Sam também é uma pessoa importante para o crescimento da personagem, mesmo que eu não o tenha achado tão interessante assim. De todos, meu conto favorito é o terceiro, A Assassina e o Deserto, por todos os diferentes ensinamentos que ela aprende no deserto, e é claro que pela Ansel também.

Um livro importante para a saga, que preenche algumas lacunas do quebra-cabeça que é Celaena Sardothien, que apesar de serem contos separados, seguem uma linearidade, contando uma história só da queda da protagonista. Agora fica a critério do leitor, ler antes de iniciar a saga ou deixar pra ler depois de ‘Rainha das Sombras’ ou dos outros livros.

Comente aqui embaixo um conto de uma saga que tenha sido interessante.
Beijinhos!

Onde achar: AMAZON / CULTURA / SARAIVA / SUBMARINO
Outras opiniões: GOODREADS / SKOOB

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Know us

Our Team

Contact us

Nome

E-mail *

Mensagem *