Nota: 4/5 estrelas
Título original: The Assassin’s Blade
Autor: Sarah J. Maas
Série: Trono de Vidro, livro 0.1-0.5
Editora: Galera Record
Páginas: 406
Conheça o caminho da assassina. Pavimentado com sangue, lágrimas e
suor. Implacável, sedutora, letal. Poucos conhecem seu rosto, menos ainda
sobrevivem à sua fúria. Não à toa Celaena Sardothian é sinônimo de morte. Suas
lâminas são certeiras, assim como seu estranho código de honra e seu aguçado
senso de justiça. Mas como uma menina, encontrada agonizando pelo rei dos
Assassinos de Adarlan, se tornaria a campeã do rei? Disputada pelo capitão da
guarda real e o próprio príncipe herdeiro? No centro de intrigas políticas?
Acompanhe Celaena vencer um lorde pirata e toda sua tripulação; o
encontro como uma curandeira; seu treinamento com o Mestre Mudo, senhor dos
assassinos silenciosos, nas dunas do deserto Vermelho; a prisão nas Minas de
Sal de Endovier; ou, ainda, sua luta contra o mais escorregadio e traiçoeiro
dos adversários — o próprio coração.
A primeira vez que li
este livro, foi logo após ‘Trono de Vidro’, afinal nesse volume temos cinco
contos que vão nos mostrar o que aconteceu para que Celaena fosse parar nas
Minas de Sal de Endovier, assim como conhecermos Sam, o primeiro amor de nossa
heroína. No entanto, tive que reler a obra, pois seus três primeiros contos têm
ligação direta com o recém-lançado ‘Império de Tempestades’ e o ainda não
lançado Tower of Dawn (quinto e sexto
volumes da saga, respectivamente).
O livro se inicia com A Assassina e O Lorde Pirata, onde
vemos uma jovem Celaena Sardothien, de apenas 17 anos e a melhor assassina de
Arobynn, sendo enviada para as Ilhas Mortas junto de Sam, para tratar de
negócios com o pirata Rolfe (personagem recorrente em ‘Império de
Tempestades’). Porém, quando vê que se trata de um comércio de escravos, ela
resolve agir por conta própria, dando início a mudanças que iriam alterar para
sempre sua vida. No segundo conto, A
Assassina e A Curandeira ela está à espera de transporte que a levaria para
o Deserto Vermelho quando conhece a curandeira Yrene (um dos pontos de vista
que estará em Tower of Dawn) numa
pequena estalagem.
Em A Assassina e O Deserto, Celaena precisa treinar com o Mestre Mudo
e seus Assassinos Silenciosos como punição, e é lá que conhecemos Ansel (outra
personagem importante em ‘Império de Tempestades’) e que nossa protagonista
começa a amadurecer. Finalizando, temos A
Assassina e O Submundo, onde vemos que Arobynn não vai esquecer tão
facilmente o que ela fez e em A
Assassina e O Império, vemos como ela foi parar nas Minas de Sal de
Endovier.
Foi um tanto difícil ler
esse volume, já que depois de cinco livros vemos bem o desenvolvimento pelo
qual Celaena passou e quem ela se transformou agora. Então, lê-lo foi como
regredir no tempo, quando a personagem era incrivelmente mimada e metida,
preocupada com aparências e o título de a grande Assassina de Adarlan. Mas
mesmo assim, vemos mudanças sutis na personagem, principalmente depois que
passa a conhecer outras pessoas de fora de Adarlan e a treinar com o
Mestre Mudo. Sam também é uma pessoa importante para o crescimento da
personagem, mesmo que eu não o tenha achado tão interessante assim. De todos,
meu conto favorito é o terceiro, A Assassina e o Deserto, por todos os
diferentes ensinamentos que ela aprende no deserto, e é claro que pela Ansel
também.
Um livro importante para
a saga, que preenche algumas lacunas do quebra-cabeça que é Celaena Sardothien,
que apesar de serem contos separados, seguem uma linearidade, contando uma
história só da queda da protagonista. Agora fica a critério do leitor, ler
antes de iniciar a saga ou deixar pra ler depois de ‘Rainha das Sombras’ ou dos
outros livros.
Comente aqui embaixo um
conto de uma saga que tenha sido interessante.
Beijinhos!
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