Autor: Cath Crowley
Editora: Valentina
Páginas: 240
Uma aventura emocionante e perigosa como um grafite clandestino. Uma noite de arte e poesia, humor e autodescoberta, expectativa e risco e, quem sabe, amor verdadeiro.Um artista, uma sonhadora, uma noite, um significado. O que mais importa?
O ano letivo acabou, aliás, o último ano do ensino médio. Lucy planejou a maneira perfeita de comemorar: essa noite, finalmente, ela encontrará o Sombra, o genial e misterioso grafiteiro, cujo fantástico trabalho se encontra espalhado por toda a cidade. Ele está de spray na mão, escondido em algum lugar, espalhando cor, desenhando pássaros e o azul do céu na noite. E Lucy sabe que um artista como o Sombra é alguém por quem ela pode se apaixonar — se apaixonar de verdade.
A última pessoa com quem Lucy quer passar essa noite é o Ed, o cara que ela tem tentado evitar desde que deu um soco no nariz dele no encontro mais estranho de sua vida.
Mas quando Ed conta para Lucy que sabe onde achar o Sombra, os dois de repente se juntam numa busca frenética aos lugares onde sua arte, repleta de tristeza e fuga, reverbera nos muros da cidade. Mas Lucy não consegue ver o que está bem diante dos seus olhos.
“Graffite Moon” é aquele Ya
que vai te fazer pensar muito,
com um “que” a mais, vai te dar uma aula de cultura, onde você aprende um pouco
mais sobre as dificuldades do ser humano no dia a dia e sobre arte,
principalmente sobre arte. A história se passa em uma noite longa, mas que vai
mudar a vida daqueles que foram ousados o bastante para vive-la.
Uma das coisas que mais me
agradou nesse livro, foi o fato da editora ter se preocupado em explicar, fazer
um glossário, para as técnicas ali descritas e tudo mais, fazendo a leitura
mais fluida. Pois francamente, se eu tivesse que parar cada hora que eles falam
sobre um método novo, pra procurar na internet e então, entender o que eles se
referem, a narrativa iria ficar muito truncada e cansativa.
Além disso, o exercício de
visualização e imaginação que o livro nos oferece é fantástico, quando rola a
descrição de uma das artes do Sombra, eu realmente consigo ver o que os
personagens estão vendo o que a autora quer passar, e isso é incrível.
Posso dizer que a única
coisa que me incomodou um pouco foi a protagonista e a forma que ela cai de
amores por pessoas que ela nem conhece. Se ela tivesse um interesse ou apenas
gostasse do cara, tudo bem, mas ela realmente afirma apaixonada, e isso me
cansa um pouco. É muito extremo, e não faz jus ao resto da sua personalidade.
No momento que estamos
vivendo com políticos apagando obras de artes das nossas ruas, “Graffiti
Moon” é um livro necessário e deveria ser mais conhecido do que realmente é
aqui no Brasil.
Comente aqui, e me conte um
livro que lhe deu uma baita aula.
XOXO.
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