Autor: Julia Quinn
Série: O Quarteto Smythe-Smith, livro 1
Editora: Arqueiro
Páginas: 272
Honoria Smythe-Smith é parte do famoso quarteto musical Smythe-Smith, embora não se engane e saiba que o dito quarteto carece sequer do menor sentido musical e tem esperanças postas que esta seja a última vez que se submeta a semelhante humilhação. Esta será sua temporada e com um pouco de sorte conseguirá um marido.Durante um jantar, põe seus olhos em Gregory Bridgerton, um dos mais jovens da família Bridgerton. Sabe que não está apaixonada, mas ele parece uma opção mais que válida.
Marcus Holroyd é o melhor amigo do irmão de Honoria, Daniel, que vive exilado na Italia. Ele prometeu olhar por ela e leva suas responsabilidades muito seriamente. Odeia Londres e durante toda a temporada, permaneceu vigilante e intermediou quando acreditava que o pretendente não era o adequado.
Honoria e Marcus compartilham uma amizade, pouco atípica, fruto dos anos que se conhecem e que o torna parte da família.
Entretanto, um desafortunado acidente faz que ambos repensem sua relação e encontrem a maneira de confrontar o que surge entre eles, se tiverem coragem suficiente
Sem duvidas o livro mais
doce da Julia Quinn até agora, sério, eu não estava esperando por um casal tão
incrível como Honoria e Marcus.
Honoria não é nada parecida
com uma das mocinhas anteriores da autora. Ela é calma, resguarda para si muita
coisa a qual pensa, segue conforme a música, acima de tudo protege e ama sua
família. O melhor dessa personagem é que ela sempre pensa o melhor de todo
mundo e se esforça para as pessoas que ela ama estejam sempre bem e felizes. Sem
dúvida Honoria Smythe-Smith nunca vai te deixar na mão.
Por sua vez, Marcus também é
aquele cara reservado, muito reservado, que mantém uma promessa, não importando
o quão difícil para ele seja, mesmo ele tendo tudo para ser um canalha, ou tudo
para ele simplesmente largar de mão ao que prometera, ele se mantém fiel, e
isso faz ambos serem perfeitos um ao outro.
Se manter forte, não ignorar, está
lá para sua família, isso define perfeitamente esse casal.
Em vários livros que já li
sobre romance de época, sempre vejo boas heroínas e cavalheiros que para
procurar o amor, deixam a família para trás ou não se importam com o impacto
que vão causar nela, ou quando se importam isso não é o bastante para lhe fazer
voltar para trás. Mas em “Simplesmente o paraíso”, temos dois protagonistas que
de verdade se preocupam com sua família, os pondo acima de tudo e isso é
encantador, que merece ser dito mil vezes.
Mas o melhor do livro, sem
duvidas é o momento em que os dois se veem apaixonados, o que foi preciso
ocorrer para eles poderem notar isso. Como disse antes é doce e da melhor forma
possível.
Aí você deve estar se
perguntando, “nossa se o livro é tão incrível, porque não 5 estrelas”. Então, para terminar o livro em um momento adequado para o começo
do próximo, senti que a autora pecou e acabou por correr no final. O que me
incomodou, mas que eu não vi como algo tão grave porque sabia que veria os
personagens no decorrer da saga, mas mesmo assim, foi algo que não deu para não
notar.
Comente aqui se já leram
algum livro doce que lhe fez suspirar quando terminou.
XOXO.
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