Titulo original: Slightly Wicked
Autor: Mary Balogh
Série: Os Bedwens, livro 2
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Após sofrer um acidente com a diligência em que viajava, Judith Law fica presa à beira da estrada no que parece ser o pior dia de sua vida. No entanto, sua sorte muda quando é resgatada por Ralf Bedard, um atraente cavaleiro de sorriso zombeteiro que se prontifica a levá-la até a estalagem mais próxima.
Filha de um rigoroso pastor, Judith vê no convite do Sr. Bedard a chance de experimentar uma aventura e se apresenta como Claire Campbell, uma atriz independente e confiante, a caminho de York para interpretar um novo papel. A atração entre o casal é instantânea e, num jogo de sedução e mentiras, a jovem dama se entrega a uma tórrida e inesquecível noite de amor.
Judith só não desconfia de que não é a única a usar uma identidade falsa. Ralf Bedard é ninguém menos do que lorde Rannulf Bedwyn, irmão do duque de Bewcastle, que partia para Grandmaison Park a fim de cortejar sua futura noiva: a Srta. Julianne Effingham, prima de Judith.
Quando os dois se reencontram e as máscaras caem, eles precisam tomar uma decisão: seguir com seus papéis de acordo com o que todos consideram socialmente aceitável ou se entregar a uma paixão avassaladora?
Essa resenha foi postada antes no O espaço entre.
Essa resenha foi postada antes no O espaço entre.
A saga da família Bedwyn continua. Como o próprio nome já
diz, esse livro segue uma pegada mais acelerada que o primeiro (resenha aqui). O casal mal se vê e algo intenso
nasce, que eles não tentam nem disfarçar.
Judith só quer uma emoção antes de ficar prisioneira como uma
servente na casa de sua tia, ela precisava de um momento de liberdade. A
mentira era sua única e última chance de viver algo que ela vai poder se
lembrar em todos os dias de sua vida, ao contrário do que muitos fariam, ela
aceita bem sua sina (mesmo que contrariada). Assim, interpreta perfeitamente
bem o papel da atriz Claire Campbell, que se deixa seduzir por Ralf Bedwyn.
Rannulf Bedwyn sem dúvidas é uma peça. Diferente dos seus outros irmãos – que já nos foram apresentados – ele é engraçado, fazendo piadas da própria família, e ao mesmo tempo é um amor, quando sempre cede às vontades de sua avó, mas não deixa de ser um canalha, tendo a visão de estar preso a uma única pessoa como algo totalmente deprimente (palavras dele, não minhas).
Rannulf Bedwyn sem dúvidas é uma peça. Diferente dos seus outros irmãos – que já nos foram apresentados – ele é engraçado, fazendo piadas da própria família, e ao mesmo tempo é um amor, quando sempre cede às vontades de sua avó, mas não deixa de ser um canalha, tendo a visão de estar preso a uma única pessoa como algo totalmente deprimente (palavras dele, não minhas).
Contudo, Rannulf já não conseguia tirar a bela
atriz de seus pensamentos, e reencontrá-la sem as máscaras será uma grande
surpresa. Talvez só não maior do que para Judith, afinal era para ele ser
apenas uma boa lembrança, não algo que parecia ter vindo para assombrá-la.
Entretanto, a história de Mary Balogh não é só uma
paixão à primeira mentira. Rannuf e Judith vão descobrir muito sobre si mesmos
durante essa jornada para estarem juntos. Afinal, quando tudo começa com uma
mentira, quais são as chances de dar certo?
Obs: Acho que é a primeira vez que me apaixono por
uma capa e ela condiz completamente com a personagem, no caso Judith.
(Aplausos) Por um mundo literário com mais capas assim.
Sem
dúvidas a autora me surpreendeu com a narrativa mais animada dessa vez, comente
aqui algum autor que consegue dar vários ritmos a suas histórias.
XOXO
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