Autor: Julia Quinn
Série: O Quarteto Smythe-Smith, livro 4
Editora: Julia Quinn
Páginas: 280
Sir Richard Kenworthy
Tem menos de um mês para encontrar uma esposa. Ele sabe que não pode ser muito exigente, mas quando vê Iris Smythe-Smith se escondendo atrás de seu violoncelo no musical anual das Smythe-Smith, Richard acha que conheceu alguém muito valiosa. Ela é o tipo de mulher que passa despercebida até a realização de um segundo ou terceiro olhar de outra forma. Mas há algo nela abaixo da superfície, algo quente e ele sabe que ela é única. Iris Smythe-Smith...Ela está acostumada a ser subestimada, com seu cabelo claro e tranquila, mas há uma personalidade astuta que ela tende a esconder, e ela gosta dessa forma. Então, quando Richard Kenworthy se aproxima com galanteios e flertes, parece suspeito. Dando a impressão de um homem que se rende ao amor, mas ela. não pode acreditar que tudo é verdade. Quando sua proposta de casamento se torna uma situação comprometedora obrigatória, você não pode deixar de pensar que há algo escondido por trás disso. . . mesmo que o seu coração diz sim
O livro de Iris veio para
quebrar todos os padrões da saga. Ele não tem prólogo como os outros três. A
história do personagem masculino não está de forma alguma interligada com a dos
outros meninos, o que era um padrão também nos outros livros. Então logo no
inicio já senti um distanciamento que não me agradou muito, pois esses pequenos
padrões me agradavam bastante, afinal estamos falando de uma saga. Assim, posso dizer que
diferente de “Uma noite como esta” e “ A soma de todos os beijos”, o quarto
livro da saga pode ser lido completamente fora da ordem.
Iris, diferente de Sarah,
era uma personagem que me agradou dês do primeiro momento. Suas respostas
sarcásticas, e fato ser a única na família que realmente sabia tocar o
instrumento, me deixou muito curiosa para ler a história dessa personagem.
Posso dizer que durante todo a história Iris foi uma personagem bastante coerente
com tudo que já havia sido apresentado sobre ela nos outros livros.
Já Richard, é meu caso de
amor e ódio da saga. Eu entendo tudo que ele fez, e o admiro por ter chegado
tão longe, mas ao mesmo tempo eu não consigo perdoar ele. Seus atos tão
pensados, sua culpa dês das primeiras páginas. Tudo como se deu, as atitudes
dele me incomodaram quando tudo é revelado. Mas o fator dele saber disso, dos
seus erros, me deixou indecisa se eu gosto dele por conta disso ou não.
A narrativa do livro é muito
boa e te prende, quase te enlouquecendo para saber o que é o tal segredo, e
como lidar com ele depois. Nesse quarto livro Julia Quinn sem dúvidas vai
testar seus nervos, e o final do livro apesar do meu caso de amor e ódio, valeu
muito a pena, fechando bem a saga Smythe-Smith.
Comente aqui se já teve
algum personagem que amou e odiou ao mesmo tempo, e não soube bem o que fazer.
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