terça-feira, 21 de março de 2017

Resenha: O Coração da Esfinge

Nota: 3.5/5
Titulo original: Recreated
Autor: Collen Houck
Série: Deuses do Egito, livro 2
Editora: Arqueiro
Páginas: 368
Lily Young achou que viajar pelo mundo com um príncipe egípcio tinha sido sua maior aventura. Mas a grande jornada de sua vida ainda está para começar.
Depois que Amon e Lily se separaram de maneira trágica, ele se transportou para o mundo dos mortos – aquilo que os mortais chamam de inferno. Atormentado pela perda de seu grande e único amor, ele prefere viver em agonia a recorrer à energia vital dela mais uma vez.
Arrasada, Lily vai se refugiar na fazenda da avó. Mesmo em outra dimensão, ela ainda consegue sentir a dor de Amon, e nunca deixa de sonhar com o sofrimento infinito de seu amado. Isso porque, antes de partir, Amon deu uma coisa muito especial a ela: um amuleto que os conecta, mesmo em mundos opostos.
Com a ajuda do deus da mumificação, Lily vai descobrir que deve usar esse objeto para libertar o príncipe egípcio e salvar seus reinos da escuridão e do caos. Resta saber se ela estará pronta para fazer o que for preciso.
Nesta sequência de O Despertar do Príncipe, o lado mais sombrio e secreto da mitologia egípcia é explorado com um romance apaixonante, cenas de tirar o fôlego e reviravoltas assombrosas.


Em comparação com o primeiro livro da saga eu achei que teve uma certa evolução na narrativa, o livro tem um ritmo bom. Gostei muito da interação dos personagens, já que o casal principal está separado, Lily é obrigada a interagir com todos os outros personagens o que eu achei incrível.

A história tem alguns elementos surpresa interessantes, e lógico o melhor deles a autora deixou para o final. Sem dar spoiler óbvio, vou comentar aqui minha reação ao final do livro que foi, o próximo livro vai ser extremamente confuso, diferente e engraçado. E realmente estou com a expectativa de que vai ser o melhor dos três.

E finalmente eu descobri o porquê não gosto tanto dessa saga quanto da outra, A Maldição do Tigre, é um fato muito simples. Eu acho que a Colleen Houck não entrou no clima sombrio da mitologia egípcia, que é um tanto macabra e exótica. A narrativa não tem esse tom, ela é leve demais para o que está acontecendo com os personagens, o modo como ela criou os deuses ficou muito simples, leve e engraçada. Eu particularmente achava que os deuses egípcios deveriam dar um pouquinho de frio na barriga e não senti isso em momento nenhum.

Se não fosse pela capa do livro, e pelo nome dos deuses eu acharia que estava lendo um livro com mitologia grega e não egípcia, porque o clima do livro é esse. Enquanto na saga inteira da Maldição do Tigre nós temos riquezas em detalhes, e mundos diferentes muito bem descritos, monstros característicos da mitologia, e a própria ambientação dos personagens, as roupas etc. Bom o tom do livro todo é voltado para a mitologia Hindu de uma forma natural, enquanto que nessa saga os elementos característicos da mitologia egípcia me parecem um tanto forçadas e óbvias demais.

Bom, em comparação ao primeiro achei esse muito melhor, e houve um crescimento da personagem principal devido as circunstancias colocadas em jogo, achei o livro muito mais tranquilo de ler do que o outro, e gostei muito da participação dos irmãos de Amon.
Deixe aqui seu comentário naquele livro que você quer gostar com todas as suas forças, mas simplesmente tem alguma coisa que te impede!

Até a próxima!

Outras opiniões: GOODREADS/ SKOOB



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