Titulo original: The Hammer of Thor
Autor: Rick Riordan
Série: Magnus Chase e os Deuses de Asgard, livro 2
Editora: Intrínseca
Páginas: 400
Em A Espada do Verão, primeiro livro da série, os leitores são apresentados a Magnus Chase, um herói boa-pinta que é a cara do astro de rock Kurt Cobain. Morador de rua, sua vida muda completamente quando ele é morto por um gigante do fogo. Por sorte, na mitologia nórdica os heróis mortos vão parar em Valhala, o paraíso pós-vida dos guerreiros vikings. Lá, Magnus descobre que é filho de Frey, o deus do verão, da fertilidade e da medicina.
Desde então, seis semanas se passaram, e nesse meio-tempo o garoto começou a se acostumar ao dia a dia no Hotel Valhala. Quer dizer, pelo menos o máximo que um ex-morador de rua e ex-mortal poderia se acostumar. Magnus não é tão popular quanto os filhos dos deuses da guerra, como Thor e Tyr, mas fez bons amigos e está treinando para o dia do Juízo Final com os soldados de Odin — tudo segue na mais completa paz sanguinolenta do mundo viking.
Mas Magnus deveria imaginar que não seria assim por muito tempo. O martelo de Thor ainda está desaparecido. E os inimigos do deus do trovão farão de tudo para aproveitar esse momento de fraqueza e invadir o mundo humano.
Para quem me conhece sabe
que desde o ano passado eu venho tentado ler tudo produzido por Rick Riordan (para
mim e outros fãs, Tio Rick). Mesmo sua escrita seguindo uma receita de bolo, a
forma que ele aborda os assuntos e seus personagens são diferentes, o que
mostra para mim que, mesmo você tenha uma forma fixa de fazer as coisas, sempre
pode ser uma experiência diferente. Sempre.
Magnus no primeiro livro,
para mim era muito semelhante ao Percy Jackson, contudo, nesse livro seu jeito
finalmente começou a se distanciar do semideus grego, e isso foi uma das coisas
que mais me cativou. Não que seu jeito tenha mudado, mas os novos traços que o
personagem foi mostrando para os leitores e a forma que ele preserva os antigos
me agradou bastante, me dando uma nova visão sobre ele.
Do primeiro para o segundo
livro não há uma grande passagem de tempo, o que me agradou um pouco, dando um ritmo
acelerado a história, mesmo com a introdução de novos personagens, muitos
antigos reapareceram durante a leitura, causando aquela sensação de intimidade
e pânico, o medo do que aquilo poderia significar.
O/a personagem novo que me
agradou muito foi o/a Alex Fierro.
Como Tio Rick ama falar de minorias e dar voz a elas em personagens impressionantes, o que me faz cair de amores, Alex nada mais é do que um/a jovem de gênero fluído, isso significa que em determinados momentos é O Alex e em outros A Alex, e a forma que o/a personagem se posiciona é totalmente formidável. Sério, eu pego esse personagem e ponho ao lado do Nico diAngelo da saga grega/romana do autor e já tenho time de melhores personagens sarcásticos da vida (se os dois se encontrarem em algum momento eu surto muito).
O livro em si foi em um
ritmo que eu já esperava para o autor, mas confesso que eu fui pega de surpresa
por aquele final, e quando digo final é FINAL mesmo. As palavras ditas nos últimos parágrafos
foram o plot twist perfeito e mais incrível
que eu poderia imaginar. Não estava acreditando que o autor ia realmente fazer aquilo,
mesmo desejando muito, não tinha fé que ocorreria, e quando ele fez, eu queria
gritar pulando, mas não podia, pois terminei a leitura no hall da faculdade esperando a aula começar, então já imaginem o
quão frustrada fiquei.
Pelas piadas, pelos personagens
incríveis, pela história, foi fácil dar cinco estrelas para esse livro, por
mais que eu já soubesse o que esperar dos livros, eu sempre me surpreendo com
algo, e esse é o fato que me faz sempre dar boas notas para o autor e suas
histórias.
Comente aquele livro que só
fez a saga crescer para você.
XOXO.
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