quinta-feira, 29 de junho de 2017

Resenha: The Beauty of Darkness

Nota: 3,7/5
Titulo original: The Beauty of Darkness
Autor: Mary E. Pearson
Série: Crônicas de Amor e Ódio, livro 3
Editora: DarkSide Books
Páginas: 576
A trilogia Crônicas de Amor e Ódio chega ao fim de maneira arrasadora. A história de Lia inspirou muitos leitores a embarcarem em uma jornada extraordinária repleta de ação, romance, mistérios e autoconhecimento, em um universo deslumbrante criado pela premiada escritora Mary E. Pearson, onde o poder feminino é a força motriz capaz de mudar e fazer toda a diferença no novo mundo em construção.
Lia sobreviveu a Venda, mas não foi a única. Um grande mal pretende destruir o reino de Morrighan, e somente ela pode impedi-lo. Com a guerra no horizonte, Lia não tem escolha a não ser assumir seu papel de Primeira Filha, como uma verdadeira guerreira — e líder. 

Enquanto luta para chegar a Morrighan a tempo de salvar seu povo, ela precisa cuidar do seu coração e seus sentimentos conflituosos em relação a Rafe e as suspeitas contra Kaden, que a tem perseguido. Nesta conclusão de tirar o fôlego, os traidores devem ser aniquilados, sacrifícios precisam ser feitos e conflitos que pareciam insolúveis terão que ser superados enquanto o futuro de todos os reinos está por um fio e nas mãos dessa determinada e inigualável mulher.


Essa resenha contém spoilers do livro anterior, The Heart of Betrayalpor isso, cuidado com as palavras a seguir.
Comecei lendo esse livro extremamente empolgada, porque preciso confessar que realmente gostei do anterior. Porém ao longo da leitura fui me decepcionando, pois, todas as evoluções e mudanças ocorridas no segundo livro, na minha opinião, não foram aproveitadas neste último. Lia volta a ser uma menina que era no primeiro, Kaden se torna o personagem mais apagado da série (sendo que o segundo livro inteiro foi praticamente sobre ele) e Rafe se torna o cachorrinho da música da Kelly Key. 


Bom, preciso mesmo falar de Pauline! Qual é, pelo amor de Deus a importância dessa personagem na trilogia? Porque aos meus olhos ela simplesmente existe para ter um bebê. Não é que ela seja uma personagem chata, ou sem graça, mas ela tem menos importância no contexto da história do que a própria Berdi. Pauline só serviu para ajudar a nossa protagonista a fugir do casamento e ter um filho. Realmente gostaria que ela tivesse alguma outra importância, porém, só o que vejo é isso.

Como eu havia declarado na resenha anterior, escolhi ser Team Kaden. Sim, ele tem importância nesse livro, apesar de ficar extremamente apagado se compararmos com o segundo, porém decidi que gosto dele mesmo assim. O ponto mais negativo na trajetória do livro em escalas monumentais é o final que foi sendo construído para ele, sua posição “profissional” é ok, mas o resto? Realmente descaracterizou o personagem fervoroso descrito em The Heart of Betrayal. Fiquei tão chateada com o rumo que foi sendo tomado que realmente quase larguei o livro.

Lia e Rafe retrocedem para o início da jornada, é como se toda a evolução que vi no segundo fosse inexistente nesse. Rafe corre incansavelmente atrás de Lia, que apesar de amar calorosamente ele, toma todas suas decisões sem respeitar o tempo dele (como acontece no primeiro livro). Só pra constar, não me desagrada que eles tenham divergências e caminhos diferentes entre eles, só acho que os diálogos e o modo que ocorreram foram desnecessariamente infantis.

Falemos então finalmente do desenrolar das coisas, a passada do livro é muito mais lenta que dos outros, tive a impressão que ela deixou todos os eventos importantes para o final do livro. Sério, o momento mais aguardado acontece em mais ou menos 10 páginas e a resolução dele em sei lá, em 3! O tempo dos acontecimentos foi extremamente mal divido, sendo assim, o início e meio são bem arrastados, e o final corrido e mal trabalhado.
Bom, li até o final pois gostaria de um fechamento para a saga, apesar dos pesares, não é uma leitura ruim porque ela fecha uma trilogia cheia de detalhes artísticos que tem um mérito, como os trechos dos testamentos, as descrições das vestimentas, os detalhes do kavah e como ele se aplica a história. E a mitologia criada no enredo é muito bonita. Além de tudo isso, é um livro que exalta o feminismo de uma maneira bonita e delicada.

Qual trilogia te deixou decepcionado, mas você persistiu pois quis saber o fechamento?

Até a próxima!

Outras opiniões: GOODREADS/ SKOOB



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