Titulo original: Under the Rose
Autor: Diana Peterfreund
Tradutor: Natalie Gerhardt
Tradutor: Natalie Gerhardt
Série: Sociedade Secreta, livro 2
Editora: Galera Record
Páginas: 448
Amy Haskel agora faz parte da elite da Universidade de Eli. Ela é uma Coveira, integrante da sociedade secreta mais poderosa do país: a Rosa & Túmulo. Mas de repente os segredos da socidade são divulgados em um site, chamando a atenção dos patriarcas da Rosa & Túmulo e até da imprensa. Para completar, outra Coveira desaparece misteriosamente... Alguém está vendendo os segredos da sociedade, e nenhum membro está a salvo... Todos são suspeitos.
Bom, quem já viu a resenha
de Rosa e Túmulo, sabe que a saga Sociedade Secreta já mora no meu coração e
está sendo uma das minhas melhores leituras de 2017, mesmo os livros tendo sido
lançados há anos atrás.
Nesse segundo livro, nossos
amados veteranos foram embora, e agora está tudo nas mãos dos novatos, porém
nada vai ser fácil, e ninguém espera que seja, mas tudo estava ocorrendoda
maneira mais desastrosa do que deveria.
Apesar de não ser melhor do
que o primeiro, o segundo livro da saga não decepciona, já que dessa vez vemos
um amadurecimento de Amy como pessoa. Desde o primeiro livro notamos sua
personalidade forte, porém é no segundo volume que seus defeitos aparecem com
tudo, e olha que não são poucos, e ela tem que administrá-los (quem já tentou
controlar um defeito sabe o quanto é difícil).
Entretanto, diferente de
muitos livros onde o protagonista é orgulhoso e não pede ajuda, tentando
resolver tudo sozinho e acaba se ferrando mais ainda, Amy sabe que não vai
conseguir. E mesmo quando parece que tem que fazer tudo sozinha, ela
simplesmente não faz, pois sabe que não é capaz e precisa de ajuda, e isso é
tão incrível que precisa ser comentado.
Outra coisa que merece
comentários é que a autora faz jus ao apelido da galera do Rosa e Túmulo, os ‘Coveiros’,
para quem não leu. Pois nesse livro eles desenterram tanta coisa para verem o
que está dando errado, mas tanta coisa, que só um coveiro seria capaz de fazer
isso.
Assim como no anterior, o
feminismo está muito presente na narrativa, o desejo por uma sociedade
igualitária em todos os sentidos. E não tem medo de mostrar que até mesmo
aqueles que mais lutam pela igualdade e o direito de representatividade, às
vezes, ÀS VEZES, acabam por segregar, fazendo exatamente o oposto de seu
movimento. Mesmo que não sendo intencional.
Mais uma vez deixo aqui a
mensagem que esse é um dos livros mais feministas que já vi na vida e que me
sinto realmente em uma sociedade secreta por ser uma das poucas pessoas a
conhecê-lo.
Comente aqui aquela saga que
você está apaixonada, mas que não há com quem falar. (a não ser com aqueles
amigos que te apresentaram a série)
XOXO.
BAC Carla Cássia.
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